terça-feira, 27 de maio de 2014

Carta do dia - A Lua


Bom dia!
Como já tivemos uma boa introdução sobre o Baralho Cigano, já posso mostrar carta à carta, dando continuidade às cartas diárias enquanto a internet deixar.
As cartas são simples, mas muito significativas e funcionais, é preciso ficar atento à cada pequeno símbolo que o envolve. Quanto à forma de jogo, há várias maneirar de abri-lo para uma consulta, alguns gostam do formato em cruz, eu continuo usando a forma aleatória, assim o jogo flui mais solto, livre, como devem ser os baralhos, em minha humilde opinião, portanto é como vou continuar sorteando a sorte pra hoje.
Quando estou diante de uma consulente, nunca respondo nada antes de abrir no mínimo três cartas, mas as cartas que sorteio aqui, procuram uma maior expansão, por se tratar de um jogo coletivo e eu não poderia dar uma idéia clara se trabalhasse com três cada vez, uma vez que considero muito importante que vocês possam entender cada uma em sua individualidade, claro que vale lembrar que minha intimidade com elas vem de longa data, isso facilita uma leitura ampla mesmo sem as três mínimas! Mas se você quer se arriscar a trabalhar com esse baralho, meu conselho é seguir a regrinha de três, evitando dúvidas e confusões.

                                                         A Lua
                                                        Carta 32  - A Lua


Diretamente relacionada com a carta oito de copas de um baralho comum, ela vem pra nos lembrar de buscar uma conexão mais profunda com nós mesmos, onde podemos nos desprender de velhos conceitos e vícios emocionais que julgamos importante, mas nos impedem de seguir adiante ou nos dão um trabalho desnecessário para manter próximo.
A Lua mostra que há uma grande necessidade de reconhecimento público, uma preocupação com a imagem das coisas, o que explica o que nosso país está vivendo politicamente, sem nos esquecermos do planeta como um todo, que anda muito carente de cuidados justamente porque o homem atual mal olha onde pisam os seus pés, como se a terra por baixo deles deixassem de ser sagrada! Cada dia mais nos separamos do que nos é natural e simples para melhor atendermos aos apelos do capitalismo. É preciso respeitar o chamado interno e refletir sobre os apectos emocionais e cíclicos da vida.
Em uma visão mais intimista, essa carta nos lembra que teremos que abrir mão de algo aparentemente importante, valioso, desistir de alguém, ou esquecer um velho projeto não executado para que outros possam criar forma. Aí está a verdadeira mudança que deve ser feita. Não lamente, afinal só abrindo espaço é que as coisas novas podem se acomodar, ou você nunca vai reconhecer seus desejos mais profundos ainda que se materializem diante de ti! Permita que essa energia do desprendimento haja em sua vida, deixe fluir e se espalhar. Se desapegue de tudo o que te faz mal ou pesa demais em tua caminhada, além do alívio, só assim as curas são possíveis!
Não acumule. Nem emoções, nem coisas. O momento é de troca.
Boa sorte!

Luz e paz.

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